segunda-feira, 23 de maio de 2011

Les Enfants.

Eu ando meio desesperado, sem saber pra onde ir
Então eu vou seguindo o sol, o que é uma pena
Pois os tempos que vejo pela minha janela
São nebulosos e cinzas.

Me vejo parado, Inerte
Sem seguir e sem olhar para trás
Apenas parado, a falta de luz nunca,
Nunca me foi tão cara, eu costumava preferir
A chuva.

Mas ai você chegou e o sol pareceu mais bonito
E ai você se foi e com você o sol
E não sei, não eu não sei o que seguir
E dai me dá vontade de gritar,
Pular, me bater, bater a cabeça na parede,
Chorar, rir e por fim morrer,
Não morrer de morte, mas morrer por alguns minutos
Deixar de existir, só isso;
Ou até mesmo adormecer até o verão
Assim o sol voltaria, e talvez eu seguisse,
E te esqueceria

É desesperador, desperta dor, doi
Não para, e eu não sei o que fazer
Se tem remédio me dêem!
Mas se esperar é a unica solução,
Eu não sei se aguentará meu coração,
E com isso eu fico com medo, muito medo
Pois só apenas uma criança,
E se ela não tem um cobertor como abrigo,
Uma velha bicicleta como liberdade,
E um amigo imaginário, como companhia,
Ela adoece e fica amuadinha e sofre,
Sofre calada ou aos berros,
E eu sofri calado e agora sofro as berros
Porque você era, e acho que por muito tempo será
Meu coberto, minha bicicleta, e meu amigo imaginário.




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