"Aos trapos, poderia vender tudo ou entregar ao nada..."
Como um belo quadro em uma exposição
Que possui uma moldura ja antiga e pesada
Você está pregado na parede da minha grande
Sala coberta pelos veús vermelhos
Ela ja tem aparência suja
Pois a muito não se passa
Uma gota de agua para lava-la
Sabe aquela agua salgada
Que sai pelas Janelas d'alma
Não me atrevo a chegar perto demais
Você ouviria o qual barulhenta
É esta sala quando sabe de sua visita
Parece com grandes tambores que anuciam um Deus
Talvez eles saibam qual sua função em mim...
Ainda passam ventos tão fortes por aqui
Que creio um dia ainda ser levado
Para bem longe com eles
Espero que saibam me guiar
Ainda sinto uma ligeira dor nos cantos
Dá que mais lhe deseja tocar
Ela sabe quando esta perto de lhe encontrar
Espero que você possa admirar o quadro
Ou talvez somente trocar a moldura
Para uma mais leve e graciosa
Mas saiba que eu nunca, irei o tirar dali
Pois ele é belo demais para mim.
A construção, a imagem, a força de cada palavra...
ResponderExcluirSó confio em poetas que vivem
Só confio em poetas que sentem
Apenas a eles resigno palavras minhas
Vrapo ao poema honesto! Ao poeta do Amor! Da loucura real! Da vida que é vivida!
Vrapo a ti, meu pequeno Leão