Condene-me

Me condene pelos pecados cometidos
Profanos atos feitos em pensamentos
De desespero em procura da paz
O achar que poderia daquilo me controlar
Com simples medicações auto-medicadas,
E que não se oferecem em qualquer lugar, por qualquer pessoa
Tentei de tudo, aprisiona-las no papel
Joga-las ao mundo em gritos
Transforma-las em música, roteiro e fotografia,
Tentei dormir para esquece-las
E nos sonhos apareciam mais reais do que nunca,
Permaneci acordado
E grandes olheiras me apareceram de tanto ver sua miragem,
Depois tentei os livros e as canções,
Mas são e acho que serão ainda por muito tempo
Escritas todas à você,
Não sei mais o que tentar e por isso
Me CONDENE pelo meu Penar.